Algo que
deixa uma pessoa sem ar remete, geralmente, à coisa boa. Mas nem sempre é
assim. Esse é o caso da asma, doença crônica e sem cura que afeta
aproximadamente 20% da população brasileira, além de matar cerca de seis
pessoas por dia no País. Atento a esses dados alarmantes da Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), atualizados no ano passado, o pneumologista
Blancard Torres alerta que a poluição e as mudanças climáticas são alguns dos
principais gatilhos para que os asmáticos sofram crises recorrentes.Tosse seca
persistente, chiado no peito, falta de ar e cansaço físico são apenas alguns
dos muitos sintomas das desse mal que é considerado um dos motivos mais comuns
para as faltas escolares e no trabalho, além de ser a quarta principal causa do
internamentos hospitalares."Não dá para mensurar, mas em tempos de
mudanças climáticas, como a troca das estações, o aumento de atendimento de
urgência a pessoas com asma é de, no mínimo, 20%, mas pode ser muito
mais", alerta o especialista. Segundo o médico, a mudança climática é
perigosa porque potencializa outros desencadeadores da asma, como fungos (que
se proliferam no tempo mais frio e úmido) e os ácaros (que se espalham no tempo
quente).
Do NE10
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