Seguindo uma
orientação da Procuradoria, a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de
Pernambuco (Alepe) decidiu não investigar o presidente da Casa, Guilherme Uchoa
(PDT). A promotora da Infância e Juventude de Olinda Henriqueta de Belli
entregou na semana passada um documento elaborado pelo Ministério Público de
Pernambuco (MPPE) que aponta indícios de tráfico de influência na concessão de
guarda irregular de uma criança de um ano a um casal que mora nos Estados
Unidos e sequer está inscrito no Cadastro Nacional de Adoção. Um parecer
emitido pela Procuradoria da Casa orienta o legislativo a não investigar o
caso, já que a Justiça está apurando. A suspeita é de que Guilherme Uchôa
colocou a máquina da Alepe a favor da adoção ilegal. De acordo com o documento
entregue pela promotora, o advogado Joaquim Pessoa Guerra Filho, que ajuizou o
pedido de adoção, é funcionário Alepe. Além disso, o médico Aldo Mota - também
pertencente aos quadros da Casa, foi ao Hospital Tricentenário de Olinda para
examinar a criança a ser adotada. Além disso, o apartamento declarado pelo
casal pertence ao deputado.A filha de Uchoa, a advogada Giovana Uchoa, teria
praticado tráfico de influência para agilizar a adoção.Em entrevista ao Jornal
do Commercio, Henriqueta de Belli chegou a dizer que não acredita que ele
perderá o mandato ou sofrerá alguma punição.
Do
Blog de Jamildo
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