terça-feira, 10 de setembro de 2013

Comissão de Ética da Alepe decidiu não investigar Guilherme Uchoa




Seguindo uma orientação da Procuradoria, a Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) decidiu não investigar o presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT). A promotora da Infância e Juventude de Olinda Henriqueta de Belli entregou na semana passada um documento elaborado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que aponta indícios de tráfico de influência na concessão de guarda irregular de uma criança de um ano a um casal que mora nos Estados Unidos e sequer está inscrito no Cadastro Nacional de Adoção. Um parecer emitido pela Procuradoria da Casa orienta o legislativo a não investigar o caso, já que a Justiça está apurando. A suspeita é de que Guilherme Uchôa colocou a máquina da Alepe a favor da adoção ilegal. De acordo com o documento entregue pela promotora, o advogado Joaquim Pessoa Guerra Filho, que ajuizou o pedido de adoção, é funcionário Alepe. Além disso, o médico Aldo Mota - também pertencente aos quadros da Casa, foi ao Hospital Tricentenário de Olinda para examinar a criança a ser adotada. Além disso, o apartamento declarado pelo casal pertence ao deputado.A filha de Uchoa, a advogada Giovana Uchoa, teria praticado tráfico de influência para agilizar a adoção.Em entrevista ao Jornal do Commercio, Henriqueta de Belli chegou a dizer que não acredita que ele perderá o mandato ou sofrerá alguma punição.
Do Blog de Jamildo

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