O afago
público do ex-presidente Lula (PT) ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos
(PSB), durante sua passagem por Brasília, na terça-feira, foi interpretado
pelos aliados do socialista como uma demonstração de que o petista não confia,
como antes, na reeleição da presidenta Dilma Rousseff e procura uma terceira
via para manter o PT no poder.Lula elogiou Campos e o PSB, reconheceu o direito
do socialista de disputar a Presidência e o convidou publicamente para um
encontro, quando faria uma última tentativa de fazê-lo apoiar a reeleição de
Dilma. Em resposta, Campos se mostrou lisonjeado e surpreso com o convite, mas
repetiu que não pretende tratar de 2014 este ano. E sugeriu que pode ser
candidato.Os socialistas creem que os 8% de Campos nas pesquisas de intenção de
votos, mesmo estando ele recolhido em Pernambuco, assustam o PT e o Planalto. E
lembram que, em 2010, o PSB elegeu mais governadores do que o PT, e, em 2012,
mais prefeitos de capitais.
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