O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição - ECAD é o órgão brasileiro responsável pela a arrecadação e distribuição dos direitos autorais das músicas aos seus autores, tendo sua sede localizada no Rio de Janeiro.[1] É uma instituição privada criada pela Lei nº5.988/73 e mantida pela Lei Federal nº 9.610/9.
Muita gente não sabe, mas todo o evento que a prefeitura realiza o pessoal do ECAD cai de dentro para cobrar os devidos valores a municipalidade. O estranho este ano é que a entidade está ainda mais rigorosa, pois partiu para querer receber também dos blocos. A queixa é do radialista Gilvan Jr., o qual, pelo segundo ano consecutivo, põe o seu bloco o Pinto da Noite para animar a sexta-feira, que antecede o sábado de Zé Pereira. O bloco, que terá como atração orquestras de frevo e bebidas incluidas na venda do abadá, busca apenas custear os valores do desfile e por isso acha injusto a cobrança, que no caso ficou estipulado em 600 reais.
O bezerroshoje apurou que outro proprietário de bloco chegou a ser procurado para pagar pelos direitos autorais, mas não foi encontrado pelo ECAD. A sorte não foi a mesma para a proprietária do bloco Boi Olá, dona Valdeci, que desfila no sábado (19), levando à avenida o cantor Geraldinho Lins. Segundo uma fonte, o preço pago pela proprietária foi bastante considerável.
Seria interessante que o jurídico do município se posicionasse, uma vez que já se paga pelo período de festa na cidade, através da prefeitura. É sabido que os blocos fazem parte da programação do carnaval oficial, portanto a cobrança por fora pode representar um equivoco ou ilegalidade por parte da entidade. É de se lamentar a cobrança aos proprierários de blocos, haja vista a dificulddade de se por na rua uma agremiação, para, justamente, abrilhantar a nossa festa. É isso aí.
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